João Freitas - Shemaiqel

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Funchal, Portugal
São apenas alguns desabafos, tudo escrito por mim, TUDO! São livres de copiar para o que quer que seja. Agradeço também quem os comentar. Obrigado

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Querido Pai Natal...

Querido pai-natal, há quem diga que foi a coca-cola que te inventou, também não me importo. Importava-me sim se fosse a pepsi. Tenho a certeza que gostas do Ronaldo, que achas que deve ser ele o melhor do mundo pois à uns tempos eu soube que lhe ofereceste um gnomo chamado messi. Mas existem coisas que não concordo. Então andamos aqui a nos portar bem o ano todo e os presentes só chegam a quem já os tem? Aos jogadores, que coitadinhos recebem muito mal e passam fome dáse bmw's, ferrari's e sei lá o quê, e para os pobres tem-se que andar a pedir na porta dos supermercados alguns alimentos para quem os necessita? Prende-se alguém que rouba para sustentar a família, mas não se prende os políticos e dirigentes que roubam aos milhares e aos milhões sem necessidade nenhuma? Mas então? Tu que recebes as cartas não vês? Ou não queres ver também? E o Planeta? De que vale metade zelar por ele se a outra metade vai sugar tudo o que sobra de recursos? Se é para cumprir, as regras são para todos e por falar em regras para todos... é também por isso que temos vindo a lutar, pela igualdade, pelos direitos que todos têm sejam eles brancos, pretos, amarelos, azuis, verdes... o que for! O grande obreiro dessa luta e consequente vitória contra a desigualdade ainda à dias partiu, não doeu? Não doeu ver um bocado de paz partir? Ah, esqueci-me que tu também fazes parte daquela sociedade vergonhosa que chora ao ver um ator partir e que fica indifrente a alguém tão grandioso como Mandela ter partido. Se calhar um dia te chegue um pouco de tudo, se calhar um dia quando esgotar a água que as tuas renas bebem tu dês valor, se calhar quando tiveres que ir de avião sintas o bolso a doer do combustível, se calhar um dia percebeas o que realmente é a vida, até lá... vai alimentado quem não precisa, vai beneficiando os aldrabões e pena no Cavaco Silva, que pelos vistos o que ele ganha ainda não chega para as despesas...

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Lições de vida

"Aprendi a viver assim, um dia de cada vez. A dar uma oportunidade às pessoas de se mostrarem, de mostrarem tudo o que no fundo valem. E a maioiria surpreendeu-me, e eu cresci com isso. São com as lições que mais crescemos na vida. E receber o apoio e o carinho de pessoas que antes tinha ignorado foi a maior lição de todas. Que não se aprende na escola, nem em casa. Não se aprende aqui e ali. Aprende-se apenas passando por isso... é como amar e confiar incodicionalmente alguém, só se aprende a amar a pessoa certa quando valorizamos e damos tudo a muitas pessoas erradas. Mas eu não me culpo por isso, nem culpo ninguém. Ninguém perderá o direito de viver por não ter conseguido ser feliz com alguém à primeira, ninguém será julgado por ter feito uma má escolha em relação a alguém. Só é feliz quem não desiste de lutar pela sua felicidade. E a felicidade não tem tempo para chegar, ela pode bater-me à porta daqui a 5 minutos ou pode demorar anos a chegar, mas o importante é acreditar que ela um dia chega, até lá e porque a vida nem sempre é como nós queremos, vamos lutando o que temos, se defendendo como podemos, atacando com o que sabemos e agindo com o que aprendemos. Só não procures, não apresses, não corras, não vás atrás. Deixa que se aproxime ao mesmo tempo que tu..."

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Natal? Já era...

O Natal nunca mais será o mesmo. A noite de dia 24 nunca mais será aquela noite que mais demora a passar, que olhamos 500 vezes para o relógio até chegar à meia noite. E quando dava meia, quando o ponteiro já cansado batia no 12... lá iamos nós, sem ver mais nada à frente. Se fosse preciso subíamos de três em três degraus só para que não demorássemos muito tempo a lá chegar. Como se os presentes tivessem pernas e fossem fugir aquela hora. Mesmo que pensassem em fugir, não dava. Eu e os meus primos não dávamos hipóteses. E depois a festa, ouvir o nosso nome. Saber que tínhamos mais um presente, e mais um, e mais um, e outro... e outro e ainda mais outro. Claro que na altura, receber roupa era uma desilusão, no entanto a minha mãe tentava sempre me dar a volta."An.. já viste? Uma tshirt... e é linda!" E eu ria... sim, era linda. Mas eu queria era brinquedos. Legos, uma bola de futebol, um jogo de playstation, um carro telecomandado... sei lá, queria algo que me distráisse, roupa não! E depois de todos os presentes abertos, os adultos desciam todos e iam beber a sua canja. As mães ainda tentavam que nós também fossemos, mas entre um presente e uma canja.. preferia passar 15 minutos de fome. Passavam horas e os "grandes" iam falando sobre tudo e ouviam-se sorrisos, gargalhadas intermináveis. A junção de álcool com felicidade. Sorriso daqui e dali, às vezes um choro ou outro por algum primo ou mesmo eu termos estragado algo que acabamos de receber mas passava logo, tinha outros brinquedos, Depois íamos embora, e quando acordávamos no dia 25..."txii foi mesmo verdade, eu tenho mesmo estes brinquedos..." não sabia para onde me virava, não sabia mesmo. Era um carro, era um jogo. Era tudo!! Tinha doces em casa, bolo, tinha bonbons, tinha os meus brinquedos. Era perfeito mesmo, depois ia chegando um ou outro presente atrasado e era a melhor altura de todas!

E hoje... é tudo diferente. Não há tantos presentes, porque não há tanto dinheiro. Não há tanta felicidade porque umas pessoas partiram, outras mudaram. Umas seguiram caminhos errados, outras simplesmente não seguiram. Nós crescemos e nasceram irmãos, primos, sobrinhos... tudo. E dá-me pena... porque eles não passam este dia como nós passamos, não sei se sentem o mesmo, se morrem de alegria também, não sei... mas não me parece. Não há tanta união, tanta alegria, tantos presentes, tantos doces não há tanto de cada coisa que havia naquele tempo. Não se passou assim tanto tempo, mas que mudou... mudou muito.

domingo, 8 de dezembro de 2013

Falar? Sem estar interessada? Para quê?

Porque as pessoas vão pensar que por serem assim, toda a gente será igual.
Quando falo com alguém, não significa que estou interessado nesse alguém. É apenas falar, brincar. Contar e saber tudo o que há de novo, porque os amigos e amigas também são para isso. Para falar, para brincar, para se divertir, para sair para fugir à monotonia.
Eu não tenho culpa que muitas dessas pessoas apenas falem com outras quando se interessam por elas, quando querem algo delas que ainda não têm. Não tenho culpa se a vossa vida funciona assim, se agarrando à força às pessoas só pelo interesse.
Eu com tudo, tive que aprender a ser deixado para trás, a ser posto de parte por alguém, mas com isso não deixei de falar, com isso não criei revolta. E vocês deviam aprender a ser deixados ou deixadas para trás. Ninguém é perfeito. O que eu gosto, nem toda a gente deve gostar. O que vos baba a todos, não tem de babar a mim. Se para vocês é feia, para mim pode ser deslumbrante, porque no fundo para mim o mais importante e o que me fará melhor, é a minha opinião.
Sei de pessoas que noutra altura falavam todos os dias, que falavam e pressionavam. Se não tinham nada para dizer, inventavam só para a conversa não morrer. Mas pelo simples facto de eu não ter alimentado essas conversas, de não ter alimentado falsas histórias, falsos dramas, só por não ter retribuído o carinho que na altura me davam elas deixaram de falar, e eu percebo. Só não percebo porque tem que haver interesse para haver conversa. Porque o amor não é tudo na vida, gostar de alguém e ter alguém do nosso lado é muito bom e bonito e é muito importante. Mas não é tudo, é importante existir amizades. É importante manter os amigos e as amigas. É importante brincar, pegar, sair. É importante tudo isto. E em vez disto, vejo algumas pessoas deixarem de falar porque... pronto, não deu, ou eu não gostei. Ou estava gostando e deixou de crescer... sei lá, o que for! Porque os chats não servem só para irem atrás dos gajos e das gajas que antes chamavam de putas. Também serve para manter amizades, para falar e desabafar com todas elas. O quê? Não deu na altura? Que se lixe, vamos ser bons amigos!